domingo, 18 de junho de 2006

CALOR QUE COMPRIME




CALOR QUE COMPRIME







Uma frase dentro do calor.
Estufa! Calor que comprime.
E ainda a agonia perpassa
a meu lado.


Estirada na inútil e branca pia,
dorme a faca entre estrelas.
Surpreendo-me nessa fronteira...
Meu delírio jorra
no espaço de meu corpo.
Como contê-lo?
Impossível!


Há dias em que a
impossibilidade escreve
em minhas costas...
Há dias em que as possibilidades
me abraçam..
Chego a ter tonteiras
nesse vai e vem.
Sou uma onda
In cessante.






RJ – 14/04/2006
** Gaivota **


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7 comentários:

Anônimo disse...

É isso.
Tem que ser mais que um blog.
Tem que ser um livro.
O espeço de um blog é pouco pra quem pode voar.
Adoro seu trabalho de paixão,bjs

Anônimo disse...

Ave ...Ave

Teus versos
é uma lamina de odores
que atravessa a alma
e faz vazar mareados
sentidos.
Parabéns, um encanto.

bj.
eduarda.

Anônimo disse...

Adoro a forma como ora estás nos espaços abertos voando, ora estás mergulhado em agonias interiores sem fim. O exterior claro e amplo, o interior, escuro e denso!
Para lidar com isso: a Poesia!
Parabéns, maravilhoso, como sempre!
Beijos da fã,
Lenise

Anônimo disse...

Quando leio teus poemas, viajo no meu interior... Tem coisas que so se entende de alma p alma.
Lindos!!!
Bjs
Lua Morena

MPadilha disse...

Nossa!Se eu não te conhecesse diria que está se tornando um pouquinho gótico.Que coisa mais cheia de angústia!Lindo!Lindo!Lindo!Parabéns!

Anônimo disse...

Um cantinho de essências perfumadas,
De pétalas que exalam poesia,
De talento literário,
De letras que tocam a alma.
É assim que vejo esse seu canto!

Adorei!!

Bjos de luz na sua alma!

♀Maria

Anônimo disse...

Você não é uma onda mas um verdadeiro mar de sentimentos que vôam conosco nos locais mais escuros ou obscuros!

Marcinha Sarmento