quinta-feira, 29 de março de 2007

ACORDAR A ESPERANÇA



POEMA -------------------------------------

ACORDAR A ESPERANÇA

NO LINK DO YOUTUBE

CLIQUE, LEIA E OUÇA.


** Gaivota **

*************************************************************************************

quarta-feira, 28 de março de 2007

INCONFUNDÍVEL CHAMA



INCONFUNDÍVEL CHAMA



Exausto
carrego corpo
danificado
em noite
de esquecidos
e instáveis textos.
Sou resto..

Página
desbotada do dia que me levou.

Acordo sob o olhar do sol
na réstia
da manhã acesa..

Risca o fósforo e brilha
inconfundível chama..

Levanto-me.
Respiro
bombeando Oxi Gênio..

Genialidade
ir radiante
toma conta de meus pulsos
e neste impulso
escrevo
ao olhar sorriso
de manhãs
repetindo incontáveis..
Vem.. vem..



11/03/2007
** Gaivota **




Para * Bia *
Obrigado por sorrir sem jeito..



*************************************************************************************

domingo, 25 de março de 2007

RASGO PALAVRAS ROUCAS



UM POEMAS DE DUAS AMIGAS
( Em convulsivo ímpeto Bretoniano..)



RASGO PALAVRAS ROUCAS





O vento caía no precipício.
Fundo, fecundo, moribundo...
a queda não foi meramente trágica
sorvia uma beleza ainda inacabada.


A lágrima da ostra rolou.
Pensei..
Por que ferruginosa vara
crava o coração verde luz
deste planeta azul?
Por que a terra seca
rasga palavras roucas
incendiando o
pulmão?


Que paradoxo seria este
Que mostra crueldade
Mas ao mesmo tempo
Grandiosidade.


Incomensurável...


O ar no mel
de abelhas nascido
da flor..
Sou Lâmina fina
que atravessa dor,
refaz-se
e lambe sorrisos
em bico de beija flor.


A brutalidade sorvida pela seiva
Transformando vento em brisa
Tocava perfume e delicadeza
O que um dia disse Breton:


"A beleza deve ser convulsiva - ou não será beleza".




Poema em parceria Ivy Gomide & Michele Sato



.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.--.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

quarta-feira, 21 de março de 2007

SEMI ABERTA PORTA DO SOLUÇO



SEMI ABERTA PORTA DO SOLUÇO





Há uma porta semi-aberta
no peito da agonia.
Sempre que a luz se cobre em negro véu
chove torrencialmente
canetas de mãos vazias.
Uma a uma, enfileiradas
não escrevem palavras
porque agonia que se preza
dorme dentro de algum soluço
disforme e inchado em pranto abafado.
Nos gritos e silêncios
as canetas tilintam..
Verbetes escoam à luz do dia e
acordo em mim..
Cai o véu; sagrado e desperto.
Profano o templo
iluminado em falsetes que Dó não comporta..

Há uma porta,
agora aberta.

Não há mais pranto que inunde
soleiras e janelas..
Nem soluços que ecoem
nesta
alma pura.



**Gaivota** & Bia Marquez


************************************************************************************

quinta-feira, 15 de março de 2007

TANGOS & BOLEROS EM DUELO




TANGOS E BOLEROS EM DUELO




Você tango
eu bolero
na valsa que dança
em palcos de um chão
coberto de estrelas.

A primavera começa
quando o duelo termina.

Eu tango passos da vida,
alisando turvidez.
Pés de palmeira,
estação de primeira..
Eu tango palpitando a boca,
a beijar rosas dormidas
em colo de bailarina.

Eu bolero truques mágikos
dançando minhas mãos
em castanholas ilusórias,
transitórias..
Nas palmas e pés
eu bolero desejos
beijando Ravel
com-passos, sapateados
em tons de Gardel.

Eu tango
na avenida
ao som de cuícas..
Enlaço
a tez
cuspindo azul
sono lento
onde você bolero
pisa a grama
ardente
no tango
que queima caliente

Em tango bolero
nossas almas
exalam
a dança da cor.
Você e eu
Amantes da musica
poetas somos no
Findu-elo.
Em correntes
Terminamos
uma historia de amor.



*Bia Marques & ** Gaivota **
- Março/2007 -



*************************************************************************************

terça-feira, 6 de março de 2007

IN DOLOR COM AR DOR..



IN DOLOR COM AR DOR..





Indolor é o grito
da lua quando anoitece..
Tece algemas,
tráfico
paralisado no olhar.


Dolorido é o suspiro
da palmeira
tísica e nua na praia.
soluço e pranto
espalhado no ar..


Incolor é o vento
que sopra em nuvens
Cores tempestades
raios
nos vetores da luz
que afagam doce perfume
permitido por esse verão
que estala
e geme.

Divido-me entre
AR Dor..

Escolho essa lua,
penetro-a..
Rompo tristezas
lambendo olhares
tensos e densos
em doses suaves.





05/03/2007
Poema em parceria ** Gaivota **&** Bia Marquez**




*************************************************************************************