sexta-feira, 6 de julho de 2007

- BOIA O POEMA NA ÁGUA DOCE -




BOIA O POEMA NA ÁGUA DOCE



Mergulho e o mar engole.
Sou reflexo em noite
de estrelas adormecidas
pois a chuva ameaça
Abro dedos de pensamentos
em tremula agonia.
- fiel companheira de horas traçadas no painel -
O que devo dizer?
Insensato sono
rodeia o corpo formigando mãos.
Dorme meu ombro
absurdo sono da infidelidade
nos passos do bocejo.
Caminho o fio
navalha cortante de dias..
Amarga o sabor de chocolate
na prateleira.
Sorrio e penso:
Preciso da água doce
Da letra estrelada
pra abrigar o peso de meu poema



RJ – 04/02/2007
** Gaivota **



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Um comentário:

Max da Fonseca, disse...

Já surfei por esses mares.