quarta-feira, 11 de julho de 2007

* Sim Fonia Afônica *



Sim Fonia Afônica



Destorce no infinito
azul-magia-pura
linha poética des enrrugada
adormece no faz de conta
abre contas
perfume conta giante.
Contas?
Encontro-as na praia bailando
estrelas esquecidas no bolso.
Saíram escorrendo pensamentos
e foram-se.
A noite inteira caminhamos
suspirando curvas
salpicando dores
escrevendo amores.
Amor tecido
amor inscrito
amor cedido
amores
Cantam amores-perfeitos
ao som dos mio sotis
perfume irregular cerca garganta
sim fonia afônica
engasga palavras
que não queria dizer

** Gaivota **
__Julho 2007__


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4 comentários:

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Delicada sim fonia!... Estrelas e cores e flores que se con-fundem, misturas em tons de miosótis, pensamentos tranlúcidos que escorrem, vazam, voam... Alma em in-fusão, alquimia das letras, poesia. Deixo meu abraço alado, azul.

Anônimo disse...

Um dos seus mais belos, eu penso.

Amigo, vim te fazer um convite. Mas preciso do seu endereço de e-mail... Tem como mandar um e-mail para mim no alexsens@editoradeleon.com.br? Se mandar, responderei o mais rápido possível sobre este convite. É bacana, acho que vai gostar...

Um abração! :-)

Max da Fonseca, disse...

Nada mais precisa ser dito - engasgado!

Unknown disse...

Lindo, simples mente lindo.
Abraço.
Valéria.