domingo, 2 de março de 2008

- SANGRA VER-DI -




Sangra ver-di
** Gaivota **


Tempo expelido
traduz
buraco sem forma
morto na vala
devassa entranha
risca do giz
enterra passado
minuto de agora
ré nova
breu pincela silêncio
onde margaridas florescem
sem explicar
apenas existem
pintadas palavras
verdimplicantes
esperança mordida
na palma da mão.

Setembro2007

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2 comentários:

Max da Fonseca, disse...

Desafio o impossível e inenarravelmente o faço!

matóart disse...

Minha Gaivota, você me deixou sonhar no seu blog...muitos poemas que me tocaram! você é o pintor das palavras...como nunca soube passar essa mensagem sublime que tocou a minha alma! viajei contigo no teu pensamento, tentei carpir um pouco da sua essência e consegui... divino!!!
Parabéns pelas emoções lindas que consegue passar como um som suave de um doce violino...
só orgulhosa de ser sua amiga...
beijos no coração, continua com essa sensibilidade dos anjos azuis....da sua amiga Mató que adora poesia ...
desculpe não ter feito uma observação em um poema em particular...todos merecem de devota atenção...