sábado, 4 de setembro de 2010

UMA ROSA E SEUS OCASOS



UMA ROSA E SEUS OCASOS

**Gaivota**


em toda rotina
aberta a razão
bate a porta que se faz presente
tempero de vestes
alho, sal, pimentas
ocasos de flor agonizante
veludo quase marfim
assentado à palidez rósea
sufocava o vendaval
solene, equilibrada ao caule
bela rosa me veste
na fragilidade do dia
promete temporal
sem hora, sem perfume
sem audição
projeto ou visão
imaginária beleza
intrometida,suave
ocasional


2010



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