
POEMA PRA FOLHA
Amarela gasta,
eu poderia dizer...
Amarela gasta de histórias!
De balançar na gangorra
pendurada na árvore!
E então, caiu,
chegou a olhos poéticos.
E assim, mostra-se!
Cantando como
menina que sorri.
Pega-me, diz a folha,
abraça seu tempo,
dança e assopra
palavras palavreadas.
Acende a fagulha,
deixa-as em polvorosa.
Criando a festa
dos olhos, de quem as lê!
RJ – 30/05/2006
** Gaivota **
Para Alex Sens, o garoto poeta,