quinta-feira, 29 de março de 2007
ACORDAR A ESPERANÇA
POEMA -------------------------------------
ACORDAR A ESPERANÇA
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** Gaivota **
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quarta-feira, 28 de março de 2007
INCONFUNDÍVEL CHAMA
INCONFUNDÍVEL CHAMA
Exausto
carrego corpo
danificado
em noite
de esquecidos
e instáveis textos.
Sou resto..
Página
desbotada do dia que me levou.
Acordo sob o olhar do sol
na réstia
da manhã acesa..
Risca o fósforo e brilha
inconfundível chama..
Levanto-me.
Respiro
bombeando Oxi Gênio..
Genialidade
ir radiante
toma conta de meus pulsos
e neste impulso
escrevo
ao olhar sorriso
de manhãs
repetindo incontáveis..
Vem.. vem..
11/03/2007
** Gaivota **
Para * Bia *
Obrigado por sorrir sem jeito..
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domingo, 25 de março de 2007
RASGO PALAVRAS ROUCAS
UM POEMAS DE DUAS AMIGAS
( Em convulsivo ímpeto Bretoniano..)
RASGO PALAVRAS ROUCAS
O vento caía no precipício.
Fundo, fecundo, moribundo...
a queda não foi meramente trágica
sorvia uma beleza ainda inacabada.
A lágrima da ostra rolou.
Pensei..
Por que ferruginosa vara
crava o coração verde luz
deste planeta azul?
Por que a terra seca
rasga palavras roucas
incendiando o
pulmão?
Que paradoxo seria este
Que mostra crueldade
Mas ao mesmo tempo
Grandiosidade.
Incomensurável...
O ar no mel
de abelhas nascido
da flor..
Sou Lâmina fina
que atravessa dor,
refaz-se
e lambe sorrisos
em bico de beija flor.
A brutalidade sorvida pela seiva
Transformando vento em brisa
Tocava perfume e delicadeza
O que um dia disse Breton:
"A beleza deve ser convulsiva - ou não será beleza".
Poema em parceria Ivy Gomide & Michele Sato
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quarta-feira, 21 de março de 2007
SEMI ABERTA PORTA DO SOLUÇO
SEMI ABERTA PORTA DO SOLUÇO
Há uma porta semi-aberta
no peito da agonia.
Sempre que a luz se cobre em negro véu
chove torrencialmente
canetas de mãos vazias.
Uma a uma, enfileiradas
não escrevem palavras
porque agonia que se preza
dorme dentro de algum soluço
disforme e inchado em pranto abafado.
Nos gritos e silêncios
as canetas tilintam..
Verbetes escoam à luz do dia e
acordo em mim..
Cai o véu; sagrado e desperto.
Profano o templo
iluminado em falsetes que Dó não comporta..
Há uma porta,
agora aberta.
Não há mais pranto que inunde
soleiras e janelas..
Nem soluços que ecoem
nesta
alma pura.
**Gaivota** & Bia Marquez
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quinta-feira, 15 de março de 2007
TANGOS & BOLEROS EM DUELO
TANGOS E BOLEROS EM DUELO
Você tango
eu bolero
na valsa que dança
em palcos de um chão
coberto de estrelas.
A primavera começa
quando o duelo termina.
Eu tango passos da vida,
alisando turvidez.
Pés de palmeira,
estação de primeira..
Eu tango palpitando a boca,
a beijar rosas dormidas
em colo de bailarina.
Eu bolero truques mágikos
dançando minhas mãos
em castanholas ilusórias,
transitórias..
Nas palmas e pés
eu bolero desejos
beijando Ravel
com-passos, sapateados
em tons de Gardel.
Eu tango
na avenida
ao som de cuícas..
Enlaço
a tez
cuspindo azul
sono lento
onde você bolero
pisa a grama
ardente
no tango
que queima caliente
Em tango bolero
nossas almas
exalam
a dança da cor.
Você e eu
Amantes da musica
poetas somos no
Findu-elo.
Em correntes
Terminamos
uma historia de amor.
*Bia Marques & ** Gaivota **
- Março/2007 -
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terça-feira, 6 de março de 2007
IN DOLOR COM AR DOR..
IN DOLOR COM AR DOR..
Indolor é o grito
da lua quando anoitece..
Tece algemas,
tráfico
paralisado no olhar.
Dolorido é o suspiro
da palmeira
tísica e nua na praia.
soluço e pranto
espalhado no ar..
Incolor é o vento
que sopra em nuvens
Cores tempestades
raios
nos vetores da luz
que afagam doce perfume
permitido por esse verão
que estala
e geme.
que afagam doce perfume
permitido por esse verão
que estala
e geme.
Divido-me entre
AR Dor..
Escolho essa lua,
penetro-a..
Rompo tristezas
lambendo olhares
tensos e densos
em doses suaves.
05/03/2007
Poema em parceria ** Gaivota **&** Bia Marquez**
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