terça-feira, 31 de janeiro de 2006

DEVORADORA DE INSTANTES



DEVORADORA DE INSTANTES




Com certeza,
ela devora!
Devora essências
de instantes!
Alucinada que é,
descobriu que
na vida o que
carregamos,
são conchinhas
achadas na praia.


Finge-se de lagarto,
e ri! Ri até
esgotar-se!


Faz tempo que a conheço,
pelo menos uma fração
de alguns instantes,
que encontrei soltos no ar!


Menina, o poeta
acha que você
é um perfume alado.



RJ – 09/01/2006
** Gaivota **


Pra Denise que sabe usar os instantes,

“...Este poema que fiz para Denise Pedrassoli, está em meu mais recente livro, cujo título é “ MACIAMENTE NO OLHAR”, Tenho o hábito de presentear amigos com poemas!

5 comentários:

Anônimo disse...

olá Poeta Gaivota!
Gosto de brincar com as palavras mesclado-as aos sentimento, mas não julgo-me com propriedade suficiente - imagine - para falar de sua poesia.
Posso observar que tem uma plástica que enche os olhos e transborda na alma. Gostei particularmente dessa feita para sua amiga.
Voltarei sempre!

Anônimo disse...

Essa sou eu... A devoradora de instantes! De que maneira esse poeta conseguiu me descrever tão bem, conhecendo-me há tão meras frações de instantes, até eu me surpreendo... Mas a verdade é que não me lembro, jamais, de ter sido captada com tanta clareza por qualquer outra lente fotográfica ou poética. Vê? Poetas podem ser perigosos... E alguns felizardos têm a sorte de estar expostos aos seus perigos. Que sorte a minha! Obrigada Gaivota, pelo presente tão especial! Estará para sempre no coração. Grande beijo!

Anônimo disse...

Muito lindo...No estilo de poesia que eu gosto!!!
Beijinhosss...

Danielle

Anônimo disse...

Ai poeta, a sua poesia nos toca mesmo nos intantes, como ser um devorador e ver essa mesma ânsia nos outros? A tua palavra nos leva ao interior de nossos sentimentos. Voa, voa Gaivota espalhando as tuas palavras. Lindo os seus poemas, tocantes, tristes, ácidas e doces letras.

Marli Nascimbem

Anônimo disse...

Quem como eu também devora instantes e guarda conchinhas catadas na areia de tantas praias, só poderia mesmo se encontrar aqui. Lindo! Ainda mais neste poema dedicado a uma xará. Ai que inveja! Mas posso até brincar fazendo de conta que sou eu!
Grande abraço, querido poeta.