POEMA PRA FOLHA
Amarela gasta,
eu poderia dizer...
Amarela gasta de histórias!
De balançar na gangorra
pendurada na árvore!
E então, caiu,
chegou a olhos poéticos.
E assim, mostra-se!
Cantando como
menina que sorri.
Pega-me, diz a folha,
abraça seu tempo,
dança e assopra
palavras palavreadas.
Acende a fagulha,
deixa-as em polvorosa.
Criando a festa
dos olhos, de quem as lê!
RJ – 30/05/2006
** Gaivota **
Para Alex Sens, o garoto poeta,
2 comentários:
Tenho um com folhas procê:
Funciona assim
Parei assim de pronto
Eu na rua, movimento
Piso liso de cimento
A cor preta do calçado
Sob o cinza da calçada
Aí vem um dançarino
Papel de bala caindo
No cinza ora tablado
Faz pose ao lado da folha
Acrobata experiente
Dera inúmeros mortais
Da árvore outrora pendente
Vem
Ven
Vento faz tudo dançar
Aplaudo
Um passo
Outro passo
Outro show vai começar
Passo fundo
Em fresco cimento
Carlos Alberto Veiga Muniz RH O Positivo
Mil abraços!
Meu amigo poeta, só hoje vi a linda homenagem.... fiquei sem palavras, uma ótima supresa, em lindas palavras. Eu, que sou tão apaixonado por folhas... humm! Obrigado de coração!
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