quarta-feira, 21 de março de 2007
SEMI ABERTA PORTA DO SOLUÇO
SEMI ABERTA PORTA DO SOLUÇO
Há uma porta semi-aberta
no peito da agonia.
Sempre que a luz se cobre em negro véu
chove torrencialmente
canetas de mãos vazias.
Uma a uma, enfileiradas
não escrevem palavras
porque agonia que se preza
dorme dentro de algum soluço
disforme e inchado em pranto abafado.
Nos gritos e silêncios
as canetas tilintam..
Verbetes escoam à luz do dia e
acordo em mim..
Cai o véu; sagrado e desperto.
Profano o templo
iluminado em falsetes que Dó não comporta..
Há uma porta,
agora aberta.
Não há mais pranto que inunde
soleiras e janelas..
Nem soluços que ecoem
nesta
alma pura.
**Gaivota** & Bia Marquez
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2 comentários:
Linda poesia...
Fico admirando!!!
Beijos...
Ana Maria
Seu blog é seu livro voando.
Suas asas abertas para o mundo.
Abraços,do Ronaldo Franco.
(Belém-Pará-Brasil)
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