sábado, 25 de abril de 2009
ÁGUA DE SORRISOS MOLHADOS
ÁGUA DE SORRISOS MOLHADOS
Sentia o vento batendo-lhe às costas..
Cada vez mais rápido..
mais rápido...
Cavalgava
Pégasus.
Deixava marcas na areia,
veloz riscava oceanos,
céus, pensamentos.
O mar enrolava ondas
em cada partida..
Urrava violenta areia.
Queria o mar sorrindo
em braçadas,
queria colar minha boca
na margem cristalina.
Queria perder-me na maciez refletida,
no sorriso queimando entranhas.
Na lenda...
Água tocando pés
como luva
em goles
atravessados,
aspirados,
amaciados nos dedos
dos deuses.
Ah! Eu queria ser o mergulho incessante..
Queria morder cristais in sinuantes..
E no
céu da boca deglutir
belezas..
Cada vez
mais rápido..
15/06/2007
** Gaivota **
Poesia do livro Eco-Arte para o Reencantamento do Mundo.
* * *
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Um comentário:
Que imagem belíssima!!!
E o poema, mui delicado.
Abraços alados, caro poeta.
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