terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

CADEIAS ETÉREAS



Este é um quadro de Michelangelo Buonarroti
que aponta para algo no espaço!


***


CADEIAS ETÉREAS




Rompe!
Rompe a cadeia da seqüência,
invade este ar!
Aplaca o grito do vento.


Eu vi!
Com o coração,
espinhos que alisam,
rasgam, sufocam.


Selvagem
ilusão etérea.
Sol e mar,
espumam existência!



RJ - 08/11/2005
** Gaivota **


Aos instantes de saudável loucura humana!

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3 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia!
Com gostei daqui. Me sentí familiarizada com bastante pensamentos e ousadias, só que não consigo, ainda, me libertar tanto como sentí aqui. Liberdade de alma em pleno êxtase de sentimento.
Um carinho e respeito, desejandoi belo final de semana com muito descanso, paz e saúde.

Anônimo disse...

Hmmm... demorei muito prá chegar aqui hein? Abarcar neste mar de poesia e inteligência... Um post ótimo, o quadro nos dá uma sensação de que o mundo é tão pequeno perto daquilo que não podemos ver... Muito bom o poema, meus parabéns. O final é ótimo, poderia ser declamado numa peça de teatro! ficaria lindo. um grande abraço e obrigado pelas visitas e palavras em meu blog.

MPadilha disse...

A foto lembra meu noivo
Lindo em sua palidez
Seu olhar torpe me sugando
Sem palavras, so amando
Num fundir de Almas
Hummm..quanto sangue!
Me provoca calafrios
Um extase nas veias
Todas salpicadas, cheias
De um liquido de Morte...

Lindo Gaivota! Teu poema falou comigo!Vc, falando minha lingua!Assim me apaixono..o Corvo e a Gaivota,rss...