terça-feira, 14 de março de 2006

QUANDO O VENTO BATE!



QUANDO O VENTO BATE!




Bate o vento
desesperado
noite adentro.
Arranca cabelos,
bate!
Bate o relógio
exigindo horas,
bate!
Bate o medo,
bate!
Diluir-se na vida,
batendo a tecla,
que insistente
emperra.
Bate!
Bate o desejo,
de trazer a lua,
bate!
Mergulhar nas estrelas,
que estremecem ao vento!


Outubro/2005

** Gaivota **

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2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, Gaivota!

Vim conhecê-lo pelo blog do Alex e acabei fazendo um lindo passeio rodeado pelos seus versos. Gostei muito e, se me permitir, voltarei outras vezes.

Um abraço.

Anônimo disse...

Hmmmm... gosto de coisas que batem assim! Com veracidade! E o vento...? Ah! Meu melhor amigo...

Abração.