QUANDO O VENTO BATE!
Bate o vento
desesperado
noite adentro.
Arranca cabelos,
bate!
Bate o relógio
exigindo horas,
bate!
Bate o medo,
bate!
Diluir-se na vida,
batendo a tecla,
que insistente
emperra.
Bate!
Bate o desejo,
de trazer a lua,
bate!
Mergulhar nas estrelas,
que estremecem ao vento!
Outubro/2005
** Gaivota **
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2 comentários:
Olá, Gaivota!
Vim conhecê-lo pelo blog do Alex e acabei fazendo um lindo passeio rodeado pelos seus versos. Gostei muito e, se me permitir, voltarei outras vezes.
Um abraço.
Hmmmm... gosto de coisas que batem assim! Com veracidade! E o vento...? Ah! Meu melhor amigo...
Abração.
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